Dia Internacional da Mulher

No dia Internacional da Mulher o VidaLeve ao invés de parabenizá-las irá, apenas, sumarizar um breve histórico sobre a criação dessa data.

Essa comemoração é devida a inúmeras lutas de reivindicação iniciadas no século XIX, por organizações femininas do meio operário, contra absurdas 15 horas de trabalho diário e salários ínfimos impostos às mulheres. Somente no século XX acontece a criação desse dia.

Na Europa (Dinamarca), em 1910, é aprovada uma resolução para a criação da data objetivando, de um lado, honrar as lutas femininas e, de outro, pressionar para a obtenção do direito ao voto. Eram mais de cem representantes de dezessete países.

No ocidente, muito comemorado na década seguinte, ficou adormecido por 40 anos. Voltaria à baila nos idos de 60, recuperado pelo movimento feminista. Em 1977 ele é referendado pela Organização das Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

No Brasil as reivindicações surgem no início do século XX e são coroadas pela introdução na constituição de 1932 do direito de voto pelas mulheres.

Mais do que flores e parabéns em que a comercialização atual dessa data se transformou, ela representa uma homenagem a heroínas, muitas anônimas.

Em homenagem a elas, lembraremos, nesse 2017, dentre muitos, o nome de uma dessas lutadoras, aqui no Brasil, pelo direito das mulheres, como qualquer ser humano, ao respeito necessário: Maria da Penha Maia Fernandes. A responsável pela criação da lei que leva seu nome e que cria defesa contra covardes.

Comemore seu dia lembrando-se que a luta continua!

Se esse é o seu caso, comemore hoje denunciando o canalha que está a seu lado. Una-se a tantas heroínas buscando bem dentro de você a força e a coragem.

Comemore planejando obter salários compatíveis aos que são oferecidos aos homens. Muitas empresas não fazem essa restrição e é a elas que você deve se associar. Alternativamente, planeje tornar-se uma empreendedora vitoriosa.

Analise o currículo de mulheres que se apresentam à política ao invés de referendar o nome de homens que contrariam seus anseios como ser humano. Quem sabe, ainda hoje, comemore inscrevendo-se em um partido político para, junto com outras tantas mulheres e, por que não, com homens dignos, mudar esse quadro de corrupção e lama que assola nosso país.

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