Provocador Intelectual

Todo professor deveria se colocar como instrumento norteador do conhecimento. Este compromisso seria a verdadeira função de qualquer docente interessado em ser um provocador intelectual.

Não mais um mero transmissor de conteúdos a serem passados, mas sim aquele que estimula o pensamento, o raciocínio coerente e que abre, para o aprendiz, a porta do aprendizado.

O ato de aprender envolve processos mentais e está ligado também a fatores emocionais. A identificação da dominância cerebral e a técnica do balanceamento muscular como desbloqueadores de obstáculos cerebrais e emocionais seriam fortes ferramentas no auxílio do processo de ensino—aprendizagem.

Mas, para isso ocorrer, o perfil do profissional da educação teria que ser outro. O novo professor teria que re-formar o pensamento e ser um educador com conhecimentos de vários universos culturais: neurobiologia, psicologia, cinesiologia, história, ecologia, enfim, um professor global e investigador dos inúmeros porquês existentes no espaço de vida da sala de aula.