Zagreb, capital da Croácia, segundo informações do Comitê das Regiões da União Européia, possuía menos de um milhão de habitantes em 2008. Em seu Centro Turístico temos uma parte alta e outra baixa interligadas por um funicular. Próximo a ele, na parte alta, na praça Catarina você encontra a Igreja de Santa Catarina de altares em estilo barroco e um museu muito especial.
É um museu que tem a solução de algumas questões como: Não sabe o que fazer com seu vestido de bodas agora que se divorciou? Ela deixou para sempre sua escova de dentes em seu banheiro e você não se decide a jogá-la fora? Não se anima a queimar as fotos da lua de mel? Nem de desfazer-se do ticket de entrada do último filme que viram juntos? A solução é trazer todas essas recordações para o Museu dos Corações Partidos.
O Museu é uma criação dos artistas Olinka Vištica e Dražen Grubišić que recolheram mundo a fora objetos relacionados à ruptura amorosa. Ainda que representem padrões comuns da cultura e a história do lugar de onde foram achados, eles transportam algo mais para além de suas fronteiras: compartilhar o sentimento de perda e encontrar algo de consolo.
“Os objetos que estão aqui representam todas as etapas da separação e como as pessoas progridem no amor”, assinala Grubišić, cofundador do museu em uma entrevista à agência AP.
Alguns desses objetos:
Um anão de jardim que perdeu o nariz durante uma briga entre Ljubljana, uma eslovena de 20 anos, e seu marido. “Numa pirueta em que voou até o parabrisa do automóvel novo de seu esposo e ricocheteou no asfalto o gnomo desenhou uma linha do tempo que definiu o fim do amor entre os dois e de seu próprio nariz”, É o que diz a etiqueta assinada.
Alguém que só se identifica como “um croata” deixou umas algemas douradas recobertas com penugens fúcsia e uma só palavra, em espanhol: “prenda-me”, uma homenagem a Almodóvar.
Um machado usado por uma mulher despeitada. Em que pesem as promessas de amor eterno, sua noiva decidiu trocá-la por outra mulher. Por duas semanas a berlinesa abandonada usou o machado para reduzir a pedaços os móveis que a infiel demorou para levar. “O machado passou a ser um objeto terapêutico”, conta a dona do objeto que, como outros contribuintes, deixou uma nota anônima.
Menos dramáticos, outros deixaram objetos sexuais com a data em que foram utilizados e, inclusive, quando não foram utilizados! Um prendedor de ligas está acompanhado pela seguinte legenda: “Nunca o usou, se o tivesse feito a relação haveria durado mais”.
A visita ao Museu termina no “Brokenships Café”, um espaço com música e comida local que permite a você se repor depois de tantas emoções e, talvez, conhecer a próxima pessoa que lhe estraçalhará o coração! Pretende visitar o Museu? Tem alguma contribuição para ele?