Cidadania

Cidadania é um assunto que afugenta pessoas. Queremos os direitos, mas deveres... bem, é hora de sair de fininho. A questão maior num texto desses é que os que chegam ao final são os que costumam se comportar como cidadãos, buscando direitos e assumindo deveres. Os que precisavam ser atingidos para assumir suas responsabilidades e tornar a cidadania mais fácil já foram embora no primeiro parágrafo. Como alguns não cidadãos às vezes se distraem e até lêem tudo, a gente insiste.

Vamos lá, embora um pouco atrasados falemos do assunto. Recebemos um toque sobre anulação de votos. Eis o que alguns de nós do vidaleve pensamos.

Voto nulo é a anulação de si próprio. Talvez pela insatisfação consigo mesmo, que é, então, transferida a um objeto externo, no momento os políticos. Assim que as eleições passarem a auto-anulação se dirigirá a outro motivo que a mídia esteja explorando.

Reclamar é fácil, o difícil é assumir responsabilidades e fazer, logo reclame-se. Trabalho e responsabilidade são coisas que afugentam. Para reclamar basta soltar a língua e dizer coisas conexas ou desconexas. Tanto faz. Sobre soluções, que implicam em trabalho e responsabilidade, veja-se a Amarribo (acesse lá também a cartilha anticorrupção) http://www.amarribo.org.br/mambo/index.php?option=com_content&task=view&id=579&Itemid=57 e a Transparência Capixaba http://transparenciacapixaba.org.br/institucional/

Se uma Transparência for criada em cada cidade e um auto-anulador se tornar agente de cidadania a coisa muda. Certamente para melhor.

Só pra chatear: omissão também é uma forma de auto-anulação...

UM ELEITOR, que como todo bom brasileiro tem por profissão a ESPERANÇA.

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