Apesar da fartura do café da manhã de nossos SPA's, têm-nos reclamado a falta de um leitinho. Vale relembrar que inúmeros estudos e pesquisas, realizados no mundo inteiro, têm mostrado as conseqüências desagradáveis produzidas pelo leite e seus derivados.
Para digerir o açúcar do leite (lactose) é necessária uma enzima, a lactase (sua produção no organismo diminui com o passar dos anos, causando intolerância a este alimento e seus derivados, o que difere de alergia alimentar à proteína do leite). Muitas pessoas desconhecem que isto seja a causa de seus transtornos.
Os problemas gástricos mundiais resultantes do consumo de laticínios, à exceção do iogurte, beiram os 70%, segundo J. Carper, a premiada correspondente especializada em assuntos médicos. O iogurte se salva desta restrição, graças a bactérias (lacto bacilos). Elas digerem a maior parte da lactose para nós. Quando ingeridas, é importante ainda estarem vivas, pois continuarão a nos ser úteis durante o nosso processo de digestão fortalecendo a boa flora intestinal, evitando doenças.
O leite, seus derivados e gorduras, podem: ser prejudiciais na esclerose múltipla (R. L. Swank, neurologista), provocar fadiga crônica (T. Nsoulli, alergista), precipitar uma "artrite alérgica" em aparência similar, mas eventualmente distinta da artrite reumatóide (R. Panush, pesquisador), piorar a sinusite (I. Ziment e A. Weil, médicos), ser responsáveis por diabetes tipo I (Hans-Michel Dosch, pesquisador), etc.
O iogurte, conforme sintetiza J. Carper, tem vários poderes preventivos e curativos sendo mais seguro para quem tem intolerância à lactose.